História
Avelãs da Ribeira situa-se no extremo nordeste do concelho da Guarda de
que dista cerca de 22 Kms e faz confrontação com o concelho de Pinhel.
Está relativamente próxima de Codeceiro, Vila Franca do Deão e Alverca
da Beira.
Morada: Rua da escola(Ex edificio escola) 6300-045-Avelãs da Ribeira Quintas feiras, das:20h as 22h Phone:00351271477589
Preço de chamada para rede nacional EMail:freguesiaavelas@sapo.pt Phone:00351962559401-Presidente
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Preço de chamada para rede móvel nacional Horario atendimento:Quintas feiras das: 20h as 22horas.
Está situada num vale entre duas pequenas serras, sem nome, mas muito
ásperas e com muito penedio. É banhada pela Ribeira de Massueime, e
servida pelas estradas inter-municipais 577 e 577-1.
Avelãs da Ribeira tem como padroeira Nª Senhora da Graça.
Pertenceu em tempos ao concelho de Alverca da Beira (Pinhel) até 1853,
altura em que este foi extinto.
Passou depois para o concelho de Pinhel por decreto régio.
Posteriormente, em 1855 (pela reorganização administrativa), passa a
fazer parte do concelho da Guarda, a que pertence ainda hoje.
No entanto, entre 1895 e 1898, ainda voltaria a ser Concelho de Pinhel.
De nobres e reis nos fala a história em Avelãs da Ribeira.
Aqui se ergueu a majestosa casa dos Távoras ao lado da Igreja.
“Esta nobre família expungida do rol dos vivos pela feroz prepotência do
Marquês de Pombal que sacrificou muitos para agradar a um, o Rei.
A maneira dura como se puniram os incriminados na conspiração contra D.
José, ficou na História de execução dos Távoras e outros, como a mais
vergonhosa punição de crimes.
Ali porém, mantém-se o palácio, em escondida aldeia. Hoje mal habituado,
amanhã sem amparo de ninguém. As grandes construções, votadas ao
esquecimento, terminam por morrer.
Em Avelãs há alguma coisa que nos fala da antiga nobreza: a igreja
paroquial. É bela, é encantadora. Ninguém diz o contrário. Remonta ao
séc. XVII, quem sabe se seria obra dos fidalgos em tempos de sorte e no
apogeu da casa!?
A seguir à revolta de Maria da Fonte, surge a guerra da Patuleia, por
volta de 1847 e as denúncias e perseguições continuaram.
Habitava nesse tempo no solar, o capitão-mor, que foi denunciado como
partidário de Dom Miguel e hostil ao regime vigente.
Em relação ao solar dos Távoras também há algo que contar: durante a 3ª
Invasão Francesa serviu de aquartelamento a tropas aliadas, tanto na
entrada como na retirada das tropas de Napoleão.
Quando o General Massena cercou e começou o ataque a Almeida, o duque de
Wellington, comandante do exército anglo-luso, tinha instalado o seu
quartel general em Alverca da Beira que nesse tempo era sede de
concelho. Foi em Alverca que teve conhecimento da explosão do paiol e da
capitulação da fortaleza de Almeida. Como não podia opor-se com êxito às
tropas Francesas retirou-se para Celorico da Beira, indo organizar a
defesa na serra do Buçaco onde as tropas invasoras sofreram grande
derrota.
O General Massena, não podendo romper as fortificações das linhas de
Torres Vedras impedindo receber reforços e chegado o inverno, resolveu
retirar sempre perseguido pelo exército anglo-luso em direcção a
Almeida, que estava em poder dos Franceses.
O triângulo formado pelas povoações de Alverca da Beira, Freixedas e
Avelãs da Ribeira era considerado de grande importância estratégica,
pois por aqui passavam as vias de comunicação que ligavam o centro do
país desde Celorico da Beira, importante nó de comunicação e que davam
acesso a Pinhel e Almeida”.
MONTEIRO, Ilídio Sebastião, A GUARDA, 21/08/92
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